Redação AB
Há exatos 59 anos a Volkswagen iniciava suas operações no Brasil: um armazém alugado no bairro do Ipiranga, na capital paulista, em 23 de março de 1953, local de onde saíram os primeiros Fuscas, marcava o nascimento da empresa no País, onde hoje conta com quatro fábricas, das quais três são em São Paulo: São Bernardo do Campo, Taubaté e São Carlos, e uma no Paraná, em São José dos Pinhais. O Brasil foi o primeiro país a abrigar uma fábrica da marca fora da Alemanha. Em 1956, o governo brasileiro decidiu estabelecer condições para instalar sua indústria automobilística, no mesmo ano, a VW decidiu construir sua primeira planta aqui, a de São Bernardo do Campo. Em 2 de setembro do ano seguinte, saiu da linha de montagem o primeiro veículo produzido pela marca em solo brasileiro, a Kombi, com 50% de componentes nacionais. Em 59 anos de Brasil, a Volkswagen acumula alguns números: cerca de 19 milhões de veículos produzidos, dos quais 7 milhões foram só do modelo Gol; 2,8 milhões de unidades exportadas, 16 milhões de veículos vendidos no mercado interno, 30 modelos desenvolvidos no País. A marca possui uma rede formada por 600 concessionárias e emprega pouco mais de 24 mil pessoas em suas quatro fábricas. “A história da Volkswagen no Brasil reflete o nosso compromisso com o desenvolvimento do País. Em seus 59 anos, a empresa se tornou a maior produtora e maior exportadora de veículos do Brasil, com uma linha de produtos que faz parte da vida dos brasileiros, como é o caso do Gol, que há 25 anos consecutivos é o carro mais vendido no País. O sucesso só foi possível graças aos trabalhadores de nossas fábricas, rede de concessionárias e, acima de tudo, à preferência dos nossos clientes, que ao longo desses anos adquiriram quase 20 milhões de veículos, sempre confiando na marca Volkswagen", declarou em nota o presidente da Volkswagen do Brasil, Thomas Schmall. FUTUROOs planos da montadora para o Brasil são ambiciosos: em 2011 o presidente global do Grupo Volkswagen, Martin Winterkorn, anunciou um novo ciclo de investimentos na operação brasileira, no total de R$ 8,7 milhões até 2016, destinados ao desenvolvimento de novos produtos e ampliação da capacidade produtiva. Entretanto, a empresa ainda não definiu se o aumento de sua capacidade produtiva se dará por meio de aumento de turnos nas linhas existentes ou se pela construção de uma nova fábrica (leia aqui).
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